A noitinha chegou e eu... Chegando da rua...
Hora de preparar o jantar...
Pensei em você, naquela possibilidade de dar-nos
Asas a imaginação... Cozinharmos... Enamorarmos...
Eu com minha poesia... Passear em seus sonhos.
E você... Falando-me de suas fantasias ao pé do ouvido
Fazendo-me arrepiar... Beijando-me a nuca...
Sentindo toda sua ternura, na doçura do ser
Eu vestida de lua... Você vestido de sol.
Entre o prateado e o dourado... Num céu azul...
Havia mais duas cores que se estendia ao longe
Verde e branco, ao meio um único ponto de vermelho.
Fui se aproximando... e quando vi, meu Deus
Que imenso e lindo
jardim de margaridas brancas
Entre elas... Tinha uma de cor vermelha
Pensei... em apanhá-la para brincar, como fazia
Quando era criança,
bem me quer...
Mal me quer... Bem me
quer...
Lembrei - me que vovó dizia que não podia fazer estripulia
Arrancar a flor,
só pra brincar... Não pode não,
só poderia
Se fosse para ofertar pra virgem Maria
O vento bateu forte e a
janela fechou
Despertei-me do
cochilo sentindo frio...
Entre a realidade e sonho... Chamei por você...
Mas você não responde, está longe, longe de mim.
Lembrei - me... Preparar o jantar... As flores...
Ah... Tão linda flor, como poderia eu faze - La morrer
Antes de sua morte
natural? Hoje Nem em sonho!
Mas por ela... Pela margarida vermelha
Não sabei se serei... Seu bem querer!
Ana Lima.
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