segunda-feira, 9 de junho de 2014




A noitinha chegou e eu... Chegando da rua...
Hora de preparar o jantar...
Pensei em você, naquela possibilidade de  dar-nos
Asas a imaginação... Cozinharmos... Enamorarmos...
Eu com minha poesia... Passear em seus sonhos.
E você... Falando-me de suas fantasias ao pé do ouvido
Fazendo-me arrepiar... Beijando-me a nuca...
Sentindo toda sua ternura, na doçura do ser
Eu vestida de lua... Você vestido de sol.
Entre o prateado e o dourado... Num céu azul...
Havia mais duas cores que se estendia ao longe
Verde e branco, ao meio um único ponto de vermelho.
Fui se aproximando... e quando vi, meu Deus
Que imenso  e lindo jardim de margaridas brancas
Entre elas... Tinha uma de cor vermelha
Pensei... em apanhá-la para brincar,  como fazia
Quando  era criança, bem me quer...
Mal me quer...  Bem me quer...
Lembrei - me que vovó dizia que  não podia fazer estripulia
Arrancar a flor,  só  pra brincar...  Não pode não,  só poderia
Se fosse para ofertar pra virgem Maria
O vento bateu forte e a  janela  fechou
Despertei-me  do cochilo sentindo frio...
Entre a realidade e sonho... Chamei por você...
Mas você não responde, está longe, longe de mim.
Lembrei - me... Preparar o jantar... As flores...
Ah... Tão linda flor, como poderia eu  faze - La morrer
Antes de sua  morte natural? Hoje  Nem em sonho!
Mas por ela... Pela margarida vermelha
Não sabei se serei... Seu bem querer!

Ana Lima.


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